Senti
a presença do outono
Abraçar-me
como o verão
E
era inverno;
Obtive
tudo no envolto dos teus braços rígidos.
Estava
na neve
Magnete
Derretendo
ao eco da tua voz,
Tamanha
fulgência.
Teu
perfume indicou o desfecho,
Raiou
a cega e tola ambição,
Prezando
deslumbrar
Tua
brancura.
Inevitavelmente,
A
noite nos tomou
E
eu me tornei
O
deslumbre branco.
Afogo-me
arfante em ti,
Não
pude impedir
Teu
ar em meu extinguir.
Estava
partindo,
Partindo...
Teu
deslumbre branco.
Setembro de 2017,
Thais Poentes
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