Entre
e veja, só não se preocupe com a desordem
De
todas as más memórias e lamentações.
Não
tente se refugiar atrás de mim,
Visto
que não se aplica se proteger com
Um
pesar ambulante gerado para si.
Na
lagoa arrepiante eu afoguei meu antigo lar,
Dispensando
um mural de desolação,
No
auge do réu está meu ancião.
No
paladar do mirim, ele só constata como é
O teor
de encontrar apenas solidão.
Um
trapo de nostalgia e miséria
Vestiu
em mim.
Se eu
arrogar um delicado período,
Certamente
meu algoz se constrangerá,
Pois,
vazio é sinônimo de devastação.
Sou um
fantasma em sua mente,
Meu
objetivo foi sua canção.
E
desejava um exclusivo solo...
Tornando-se
minha ilha,
Escondi-me
do seu Sol, gelava minha concepção,
Nunca
desejara ser seu instrumento de abalo.
Em
minha consideração complexa
Formou-se
a alma sem motivação.
Misteriosa
escuridão, mas não vá naquele canto,
Seria
um desafio defronte a si próprio
(Com
fracasso garantido, ato que tem ácido).
Eu me
ceguei com tamanha divisão.
Um
tipo de doença radiante tomou meu ser,
Não me
contentando, tomei-a para mim,
Embaçando
o significado espiral.
Seu
toque de escala...
Ouviu
o que o demente disse?
Transmita
sua arrecadação aos desesperados,
Eles
pulam diretamente daqui... Ah!
Já que
não adiantou relatar,
Dê uma
olhada por cima do meu ombro:
Fez aquilo apenas para resistir?
E no
quesito de prosseguir,
Vai
justamente ao sulino?!
Perante
o espelho, mira a sórdida decadência,
Pretendia
atingir o distraído,
Uma
espécie não sabida das malditas representações.
Força
amparada da dor de um danificado.
O
noturno ajuda-nos a resgatar as mentiras.
Encolhe-se
e permanece,
Depende
de uma brecha.
A
tensão vem de um intuito rompido.
Cingido.
Tendência
há constantemente,
Aquecendo
e abrangendo o gelo por dentro.
Jamais
demais.
Cruzados
punhos firmes,
Assim
o são quando estão ao chão,
Cansados
e arrasados,
Vítimas
das circunstâncias.
É tudo
má recordação,
Toque
de borrada preservação.
Os
rumos através dos campos regados por despedidas,
Como
supostos de uma autêntica substância.
Desvaneceremos
sozinhos para o sempre e o nunca mais,
Confira-se
como inerente.
Não
sou inconsequente.
Dado o
incidente dos ramos,
Fale
comigo naturalmente,
Contamine
meus ouvidos,
Manifestando-se
para minha deterioração.
Tudo o
que trouxe estragou e se rompeu.
Chove
agora no mundo que restringiu.
Neste
instante
os que clamam estão embravecendo,
Lidando
com o incessante Sol, consignados.
Nós e
as quimeras, imagine só...
Ainda
se afogando na poeira que paira pelo ar.
Saia
agora. Viu até o que não devia.
Eu não
voltaria...
Volta!
2014,
Thais Poentes
Nenhum comentário:
Postar um comentário