
Nem claros, nem escuros,
São estáticos e plásticos,
Sem nenhuma emoção,
Como uma dama azeda,
Que só muda de cores,
Cada vez mais escurecida,
Até que se torne nada.
O transparente da noite,
Confundido com o preto,
Prova sua vã inexistência.
(Augusto Fossatti)
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