Sabem
eles o caminho errado a se seguir,
E
ainda assim se vão,
Ignoram
tudo aquilo que a harmonia transporia de si.
Poderíamos
cruzar a fronteira que tentaram nos impor,
Nossa
atitude mais disruptiva nos tornaríamos,
A
palidez que lhe delineia eu seguiria,
A
regra do seu respirar me disciplinaria.
Faremos
nossa viagem lunar,
Atravessaremos
o pôr do sol
Para
o seu azul escuro.
Sabemos
nós da violência que nos proporcionam,
Porém
o enfrentamos –
Não
podemos permitir que o receio que os toma
Domine
sobre nós.
E
poderíamos navegar na insanidade,
Tomar
o gosto agridoce da coragem,
Proporcionaríamos
tudo o que flui em nossos corpos.
Faremos
nossa viagem lunar,
Atravessaremos
a solidão contígua
Para
o seu oceano
E
sua margem azul.
O
crepúsculo reflete agora em seu olhar,
As
folhas secam lhe cobrem,
Sua
canção esconde sua voz,
O
clamor está nos detalhes dos segundo que passam,
Seu
espectro é meu dilúvio
Em
nossa navegação lunar.
Sonhando
com a não vivida vida...
Tornando-se
a própria não-vida,
Consumindo
o que não restou.
Thais Poentes
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