e a morte continua sem sentido,
o homem dorme solitário
com medo do destino, futuro frágil e desconhecido.
O sol ilumina as primeiras horas do dia,
e quem diria que ele não sabia para onde ia?
Seguir a rotina desnecessária da vida,
considerando-se racional o suficiente
para não questionar a fadiga.
Enquanto somos formais, consideram-nos normais,
mas quando perdemos nossa formalidade
é que na sociedade surgem
os primeiros traços da insanidade,
e quando surgem estes traços,
nos tornamos reais,
pois quando o homem é acusado
de ter seus primeiros contatos com a doidice,
consegue enfim se afastar da loucura.
(Augusto Fossatti & Caroline Muniz)
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