Nasce tão liso, todo perfeito,
Cada milímetro uma descoberta,
Sem sentido quando está coberta,
Escondendo sua beleza esbelta.
Naturalmente feito para olhar,
Para tocar e poder deslizar,
As mãos sobre todas as curvas,
E se permitido poder beijar.
Corpo tão magro e tão fraco,
Que encanta ambos os sexos,
Corpo tão belo e inesquecível,
Todos os traços, vivos, estéticos.
Cada volta, cada pedaço oculto,
Cada dobra e ponto escondido,
Não existe comparável beleza,
Para outra natureza, a tristeza.
Pois inveja a perfeição existente,
Que em nada mais é presente,
Apenas ali, neste pequeno ser,
O mais belo e vivente existente.
Seco ou molhado, atrapalhado,
Sempre tão frio se comparado,
Com o tato apurado tão forte,
De longe o corpo mais delicado.
Com um sorriso da graciosidade,
Deslumbra e encanta cada um,
Não é logo difícil se apaixonar,
Vale mais do que um gole de rum.
Na palma da mão sente-se tudo,
Uma verdadeira obra de arte,
Nem parece uma espécie terrestre,
Talvez tenha vindo de marte.
A mais pura de pele suave,
Cada toque um prazer imenso,
E mesmo que seja tão curto,
Ainda o mundo mais extenso.
(Augusto Fossatti)
terça-feira, 6 de março de 2018

VersoFossatti
Marcadores:
Fossatti,
Opus5,
Verso,
VersoFossatti
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário