Bocejos contra a brisa sólida,
Essa foi nossa morte;
Reconheci longínquo o que estava próximo.
Ouvi um passo,
Tu o pronunciaste em teu envolto olhar.
Valsas perfuram a cegueira:
Essa foi a única e duradoura nébula;
Avisei perfeitamente o que vinha a seguir.
De dia pulei no véu do mormaço
Apenas para sentir o que é gélido.
Eu vi um lar na Noite
E a aquisição rasa esvaneceu...
Como tu te crucificas assim?!
Deixa que eles o façam.
Flui sob a neve,
Permite que ela leve a ti,
Do mesmo modo que eu concebo.
Por que tens esse pensamento?
Manas e protelas do seu decorrer,
Sentes um não saber.
Não fiques desolada nesta alvorada;
Não decifrar-te-ei nesta escuridão –
Tu serás devastada pelo dilúculo.
Eu não abranjo a essência do afeto,
E tu me o mostraste em teus braços raros.
Despendo o Agora.
Não levar-te-ei ao meu lar,
E tu permaneces batendo à minha porta.
Para!
É assustador para tuas mãos agregadoras.
Ah, algum sonho torna-se real;
Esta madrugada é o óbice.
2014,
Thais Poentes
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