Alto ao chão da montanha
Ele se mostra além do que compõe,
Leva consigo o desejo
De desejar algo.
Nas cavaturas da solidão
Um espectro o levará ao seu show,
Para ser estéreo,
Para ser esmero.
Como se suas pernas suportassem
A leveza de viver,
Ele continua distinto.
A psique de coisas em vão
Tirou um tom;
O maléfico meio homem
Perdeu sua arrogância por paixão,
Para ser um eco,
Para ser um convicto.
2015,
Thais Poentes
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