Dizes adeus
com um suspiro,
Eu digo
“olá” e desvio
(Deixo-o, e
também o levo comigo).
Embora jamais havia visto,
Reconheci o
rosto longínquo.
Não supões que
te escrevo,
Teu olhar
registrou um sonho,
Então é
preciso lembrá-lo.
Às vezes
necessito ponderar coisas novas.
Tu não
desaparecerás, não serás um nada,
Apenas desconhecerei
citar-te como és.
Eu cogitaria
tirar as pedras da passagem para ti.
Descobrirei
um jeito de expressar tudo
O que
aquele momento poderia significar.
Imaginei o percurso
inteiro o fitar que fixou.
Para sempre
e nunca mais me recordarei de ti,
Portanto,
quero que fiques aqui.
Andei,
virei, olhei e notei,
A maneira
que paralisaste
Fez-me
desejar de volta todos os clichês,
Profundamente
tocou o intocável;
E mesmo que
não o seja, foi.
Agora
observo,
Sei que te
encontras não muito distante.
Tenho de
considerar o oportuno...
Meu novo
grão na areia.
Já experimentei
o que sinto
E tornou-se
obnóxio,
Anseio para
não mais sê-lo,
Assim minha
solidão se desfaria naquele contemplar.
Diz “olá”,
mas não te vás.
Aqui
estarei,
Por algo
belo,
Que talvez parta.
Está
partindo...
Perambulo cá
para lhe localizar,
E isto
continua somente durante este dia,
Pois desserve-me
demasiado fantasiar.
Para sempre
e nunca mais procurarei.
Eu apreciaria
o encontro de alguns pensamentos,
Desfrutaria
concretizar ilusões perdidas
E gostaria
de informar-te que aqui estará.
2014,
Thais Poentes
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