Não que eu precise saber, mas, as
coisas não são assim e a gente precisa de um porquê, apesar de não ter um convincente.
Quero dizer, eu não me importo
muito e chego a me importar até demais com as coisas. Isto é, se eu me importo,
não me importo em me importar no que me importa.
Porque, se eu sei que não consigo
conseguir o que consigo, ainda que não consiga, significa que eu tenho o que
quero ter e não tenho nada do que eu queira.
Já citou R. Russo sobre os malucos
da selva que começaram a uivar (não foi algo assim?! Quê?!), vou explicar
para você: esses dementes não conseguem se importar com a frustração do que
querem porque se importam.
No entanto, o sentido da vida
reflete os bastidores de amendoim em cima daquele galho cor-de-rosa branco
perto daquela fábrica de maçãs caramelizadas com recheio de abacate, com sabor
de espinafre, com cheiro de banana, no formato de uma laranja triangular, por
vezes azul e outras já nem sei.
Contudo, eles não conseguem
entender que não entendem que não conseguem entender que não entendem. Deveriam
entender, entende?!
Que conexão é essa? A razão nunca e
sempre esteve corrompida!
“É isso aí”, foi o que eu ouvi numa
rádio enquanto ouvia É Isso Aí. É
isso aí.... Odeio essa música.
Só que a gente não percebe que não consegue
perceber que não percebe que não consegue.
"Havia um navio voando,
furaram os quatro pneus. Quantas laranjas ficaram? Nenhuma, porque pipoca doce
não tem antena.", nos expôs um pensador contemporâneo desconhecido a
lógica da coisa toda.
É! Está mais do que explicado. Meu
papel foi feito.
(2013. Thais Poentes)
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