Foste tu...
Sobre as páginas repousa o sopro gélido;
Tua distância tão colada em mim;
Teu contemplar afugentado em meu peito.
A ilusão está corrompida,
Não posso deslembrar.
Devo incendiar os pedaços que ficaram para trás,
Os que me fazem lembrar nossas estações,
Enquanto avisto os exatos movedores:
“Tão baixo. Tão baixo...”, penso comigo.
Nunca consumi deveras o tal adeus,
Não sei se posso entender o porquê.
E agora me arrasto em tuas cinzas,
Espero que estejas como mereças.
Meu pesar uso como fato,
Teu codinome prevalece.
Dói-me a realidade próxima,
Gostaria de ter padecido naquela noite ao teu lado,
Apenas para melhor ter vivido.
2013,
Thais Poentes
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