Ouvi
um ruído estranho, rompido do sussurrar.
Era aquela a minha Voz?
Era aquela a minha Voz?
(Como eu,
uma infeliz),
Acabei por
não dar nenhuma importância.
E o que
poderia fazer se meus sentimentos
Não são
coerentes com tuas lamentações?
Ah, este meu
egoísmo explícito!
Dá-me o
adjetivo que julgar apropriado.
Cita meu
nome, tu não me conheces
(E isto pode
te queimar interiormente).
Chama-me, e
presente eu não estarei
(Percebes,
não para ti).
Estarei
distraída enquanto exclamas
(Depois
concordarei contigo, mas,
De fato, desejo apenas teu silêncio).
De fato, desejo apenas teu silêncio).
Diz algo,
algo banal –
Senta-te no
teu trono de recordações!
Estarei
dormindo.
Contenta-te,
Ainda não o
disse verbalmente.
Ri tu em tua
maldição.
Vai-te logo,
sem tardar!
Há muito
mais do que poderias perceber.
Então vê o
que é verdadeiro:
Riso ou
pranto?
Para aonde
irás tu quando nada mais fizer sentido?
Ah, tu vens
para cá... sentares-te comigo.
Mencionas
aonde pretendes chegar
E do que
sentes falta.
Pois mente!
Porém dizes tu,
Até teu
cogitado amigo te enterrar.
Pisquei por
um segundo e tudo desvaneceu –
A benção que
nos trai...
Não acreditas
no que eles apontam como bom.
Mergulha no
teu próprio mundo esgotado
E desenha.
Como tu te
sentes?
Alguém está
a lhe matar por dentro,
O teu corpo
estremece.
Olha para
mim, o que estou a estabelecer?
Um esplendor
em tua manta?!
Acorda!
Qual teu
sistema de subsistência?
Algo
acidental?
És capaz de
citar algo sem revés?
Atentei-me
ao misero choro,
Era sobre a
capacidade limitada,
Que lhe impede
de ir adiante.
Rebelde,
pretende mudar o que não o crê.
Em sua
dimensão há um sinal tão perfeito...
Tu deste uma
bela volta quando correste,
E eu não te
culpo.
Ansiei que
tu soubesses o que isto significa,
Porquanto
desconheço.
Procuro
algo, algo real.
Mesmo que isto
quebre meus ossos, eu irei...
E
critica-me, portanto.
2013,
Thais Poentes
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