Meu
regelo te omite,
Minha
solicitude te faz sozinha,
Minha
convicção te faz questionar,
Mas
tuas palavras são friúras como eu.
Tua
expectativa eu receio,
O
teu término é meu início.
Percebo
o tino declinar,
Tu
jamais compreenderias.
Escuto
os espectros clamarem:
Não
poderia te satisfazer.
Tua
consciência eu temo,
Minha
penúria ateia em nós,
Meu
flagelo é teu anelo
E
teu apego me aflige.
Tua espera é meu martírio,
Somente
teu arrebol me constata.
Avisto
a mancha,
Tu
nunca estarás segura.
Não
anistiar-me-emos.
Imbuída,
tu te tornas nosso remorso.
2014,
Thais Poentes
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