Arruinei
a força do paraíso,
Acabei
por arrasar meu sonho.
O
Amanhã já não será concebido.
Nesse
fim, enfim, meu recomeço.
Desgastei
uma distância
Ao não deixar o pranto escorrer,
Ao não deixar o pranto escorrer,
O
que forçou minha mente
Desejar
que sempre fosse noite,
Trazendo
um abismo particular.
Nessa
rigidez estava minha serenidade.
Por
volta dos sorrisos vem o oculto,
Dos
ventos algo tão frio,
E
das memórias...
As folhas continuam a cair.
As folhas continuam a cair.
Da
luta arrasada por um Fevereiro
Espero
alguma consideração mexida.
Está
tudo ali, o paraíso que há em meu coração.
Esse
abraço trouxe minha solidão.
Um
Sobro culpa toda raiz estendida,
Em suas
veias corre a nitidez
De
todos os “Eus” cogitados
E
descartados.
Dos pequenos
veio acromaticidade.
Eu
forço uma divergência,
E
ela desvia.
Perdoe
todos os lugares abertos se findando...
O
Todo é nossa instância.
Nesses
aromas sinto o cheiro do pesar;
Veja
na nossa liberdade a culpa;
Em
nossa compaixão só existe angústia.
Em
algumas ilhas perdidas
Eu
fiquei por segundos.
Ao me
deparar com paraísos,
Descobri
corações.
A multidão de cada paraíso
A multidão de cada paraíso
Nada
mais é do que o acúmulo
Das consequências.
O
paraíso conhece nomes...
2013-2014,
Thais Poentes
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