Está inaugurada a pequena culpa!
O que precisas dizer: diz.
Pertence-lhe?!
Sendo o tempo o mais precioso,
Usaste teu egoísmo até o fim.
E tu tens o que é teu.
Dizer o não dito,
Tu dirias?
Há muito ficaste calada,
Estava fraca e o receio era teu manto.
Tal ira do que acontece...
Adrede ao cenário
Dos teus próximos atos
Venha à tona,
Não sorrirei.
Há palavras que invocam
Teus medos mais profundos.
Podes dizer absurdos tantas vezes.
Tomam o teu sentir à tua fronte.
Apenas foges.
Tu nunca te enxergaste como
Uma boa herdeira,
Nem mesmo enquanto dormia.
Mas pega teu envolvimento
Com a vida ainda restante
E continua.
Preserva tua dignidade,
Ela ficará.
Saberia informar-te...
Meu ato
Tem ardência em gelo,
Soa-te um aconchego à emoção.
E doeu!
Doeu e tanto mais!
Tanto faz.
“Necessário”, diz ao moço.
O que começa acaba,
Igualmente tuas lágrimas escorrendo,
Procurando o caminho de volta para
casa
(Teu coração).
As cinzas que virão
Encobrirão a escuridão.
Faz
E não chora.
Ela desiludiu o que a maltratou,
Não a reconheço!
Apenas fujo.
A água
Do gelo:
Tu sofrerás.
Pega teu tempo,
Torce por ti,
Que tu o faças.
Toma tuas chances,
Além do limite,
E novamente,
Até o esplendecente.
É preciso chorar...
É preciso chorar...
2013,
Thais Poentes
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