Solidão e companhia são como um balão
de festa para mim: é necessário ar, para não ficar murcho, mas não em excesso,
senão ele estoura.
Companhia é meu ar e é também minha
explosão. Solidão é meu vazio e é também o que me faz suportar o mundo.
É tudo a se interpretar.
Cansada de tentar explicar minhas
dores, minha fuga, meu exílio. Exausta de demonstrar afeto quando o que me
resta é aborrecimento. No fim há mais isolamento. E isso é assunto para outro
texto... esse já ficou longo demais. Era para ter só um parágrafo.
(2013. Thais Poentes)
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