Nunca desejei pertencer
Ao o que me
compôs.
"Abandona
tua sintonia,
Abandona teu tom
E terás tua dissonância".
Abandona teu tom
E terás tua dissonância".
Suas notas tiveram êxito
Nos fios que tremem
Às teclas
da segregação.
Nessa trova
havia a voz
Soando pelos ecos ao redor,
Citando trechos para uma rapsódia.
Soando pelos ecos ao redor,
Citando trechos para uma rapsódia.
"Deixa
para trás a simetria,
Deixa para trás aquele instante,
Persegue o Revérbero".
Deixa para trás aquele instante,
Persegue o Revérbero".
No seu
recanto há desalento,
Do nirvana emergente
Do nirvana emergente
A beleza do
instrumento.
Esta canção
incisiva tem a taciturnidade
Do ruído. Fora delineada...
Sua discrepância teve meu acato
E sugou tudo que há em meu ente.
Do ruído. Fora delineada...
Sua discrepância teve meu acato
E sugou tudo que há em meu ente.
Fora retumbante!
Destroços
do meu devaneio.
Desertei
meu caminho,
Reneguei meu cilindro
E entreguei-me à torrente.
Reneguei meu cilindro
E entreguei-me à torrente.
"Não
passa de um expoente",
Diz toda
aquela gente.
Junho de 2015,
Thais Poentes
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