Fechei meus olhos,
Ela foi a primeira imagem.
Cada toque contou, é verdade.
O que desejei
Não fez mal a ninguém.
Ela negaria a rotação inocente?
Pois, quando ela virava, virávamos.
Contei o encanto,
Ele surgia no ar
Toda vez que a via,
Ela me olhava.
Pensar nela
Fez-me flutuar.
Tão mágica,
A doce pétala
Prestes a se secar.
Não passou de uma
Brilhante estrela morta
No céu longínquo e indiferente,
Lá tentei tocá-la.
Agora não me resta brilho,
Nem vida.
Acabou-se tudo,
Ela foi a última confissão preferida.
Maio de 2018,
Thais Poentes
Nenhum comentário:
Postar um comentário