Deitei sobre folhas
outonais
Acarretadas pela palma do vento,
Esbarra em meu rosto a semi esperança.
Esbarra em meu rosto a semi esperança.
Ouço a chuva cair,
Posso deferir os pingos ao baterem no chão,
Mas, esses pingos não são da chuva,
São as lágrimas
Posso deferir os pingos ao baterem no chão,
Mas, esses pingos não são da chuva,
São as lágrimas
Diretamente do meu
coração.
Uma dança imóvel
Aprecio no silêncio,
A cantoria sussurrante
De Novembro.
Aprecio no silêncio,
A cantoria sussurrante
De Novembro.
E algo que se
desfez,
Não se faz mais.
Vi um olhar sorridente
No reflexo de um olhar inerte.
Não se faz mais.
Vi um olhar sorridente
No reflexo de um olhar inerte.
A pulsação da
desolação
Pode nos desnortear
E a flor
Nunca mais brotar.
Pode nos desnortear
E a flor
Nunca mais brotar.
Abriga consigo
ilusões,
A lua nova mostra toda sua beleza
De não estar ali
E ao mesmo tempo estar.
A lua nova mostra toda sua beleza
De não estar ali
E ao mesmo tempo estar.
Relaxa o físico,
A mente não segue seu ritmo,
Os sentimentos confusos são;
Os confusos são sentimentos.
A mente não segue seu ritmo,
Os sentimentos confusos são;
Os confusos são sentimentos.
E, ao repousar,
Lá estão os estalos das folhas,
Fazendo fragor ao reclino.
Lá estão os estalos das folhas,
Fazendo fragor ao reclino.
Novembro de 2014,
Thais Poentes
Nenhum comentário:
Postar um comentário