Eles caminham
para lá e para cá,
procurando por alguma coisa.
Ela parece os seguir,
a dama tão linda,
como a Mary no meio
de Byron e companheiros,
assim eles fizeram com que
eu me recordasse dessa imagem
que na verdade nunca vi,
mas que sempre imaginei
ao ler o prefácio de Frankenstein.
O rapaz era tão sereno
que transmitiu-me a paz
de quem contempla a arte
e com humilde atitude
a reproduz por bel prazer.
Ora, como os vi em
filosofia e clássicos,
logo depois em
poesia, concluí que fossem
no mínimo racionais,
e sua aparência de
entusiastas demonstraram-me
certa independência...
não sei como explicar.
Se estiverem lendo este
poema, saibam que como
existência vocês me
inspiraram a escrever, e
humanos que inspiram estão
em falta atualmente.
(Augusto Fossatti)
domingo, 27 de maio de 2018

OP.28 N.2 - A DAMA E OS RAPAZES
VersoFossatti
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