Tua consciência está difundida...
Larga-a
E pula daquele precipício.
Ao caíres, ela perdida estará.
Agora, ela não mais se encontra.
Não existe tua respiração,
Teu palpitar;
Acabou tua percepção,
Findou-se tua emoção.
Aflição!
Em um singelo salto...
Neste simples ato
De ir de encontro à terra longínqua,
Que sua proximidade levar-te-á consigo
E sobrepor-se-á a ti, sendo tu apenas
dela,
Não é mais teu o teu próprio Eu!
Culmina-se tua noção sobre as coisas,
Deixou tão brevemente teu lesto tento.
Obliterara-me da doravante ebulição...
Cogitei minha antelação
Remanescente,
Despeço-me do meu discernimento...
Subitamente,
Sem um único protraimento.
Este é meu definitivo
Adeus.
Novembro de 2016,
Thais Poentes
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