Não que eu estarei a cá,
E bem poderia estar,
Não necessariamente presente,
Mas em um determinado lugar.
Rodeada de gente,
Vendo o que não se vê:
O que, quem quer,
Consegue perceber.
Talvez eu não enxergue,
E sinta
O que ninguém jamais sentiu –
Ou esse seja como qualquer outro sentimento.
Não expecto sua confiança.
Não aguardo nada
Além das manchas.
O que faz alguém ser alguém?
Por que é que você está aqui?
Sem muito sentido –
Bem, até demais –.
É capaz de ouvir?
"Nenhuma dor acha o que não existe".
O que mais fiz foi esperar.
Dormirei.
2013,
Thais Poentes
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