Resplandecente teu
notarial,
Polida por uma luz
branca,
Avistei-te,
Ouvi as sirenes do
meu desespero
Quando tentaste me
acalmar.
Matei meu vigia
Sob a demanda da
libertadora conspiração,
Induzi o extermínio
de meu credor
Com seus próprios
espinhos
Emanados de suas
mãos.
Fui, então,
delatada, porém não condenada.
Meu pensamento
definido sobre coisas indefinidas.
Há tantos dias que
lhe conheço
E sobre ti de nada
tenho certeza.
Surpreendi-me ao me
notar como uma promessa
Propínqua a se
desatar.
Embora tenha fugido
Para o conforto das
sombras ao alto,
Quaisquer de minhas
ações foram frívolas,
Uma vez que os
olhos sempre me alcançaram
E o supérfluo de
minhas tentativas
Deflagrou-me por
dentro,
Ao escaldar o
pressuposto
E estuar o desígnio.
Tu esmagaste minha
canção
E colidiste com
minha emoção,
Tu apenas me
derrubas
Com teus enredos,
amor meu,
Enquanto tentas não
o fazer.
Estou me
aprofundando em minha cicatriz.
Emergi-me ao me
atinar como uma perspectiva
Iminente a eclodir.
Enquanto o balanço
dos teus cabelos,
Junto ao peso do
vento,
E a imensidão
De cada palpitação
do teu coração
Trazerem a
alucinação,
O meu ser se
transformará em
Uma tangente para
te desvairar.
Estou me
aproximando do prenúncio.
Serei teu grão,
Mas não o teu
perdão.
Dezembro de 2016,
Thais Poentes
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