Conceba teu corpo
sobre o meu,
O segundo está
entregue
Em um prezado lugar.
Em um prezado lugar.
No enleio amoroso,
Somos cativas do deslumbre
em brasa.
Minha boca
Sedenta
Saboreia a tua,
Essa é a
vestimenta
Da nossa biunívoca época.
Da nossa biunívoca época.
O mundo lá fora
não existe,
O que subsiste
sou eu
Envolta aos teus
braços,
Quais me tomam
com intensidade.
Minhas mãos que
te sentem
Vigorosa e suavemente...
Ah... tua pele,
Teu rosto.
Elas te aproximam
como um astrofísico
Que deseja
conhecer todo o universo
Diretamente,
Alucinado.
O acalento cessa
Por apenas
segundos,
Nos quais eu fito
a profundidade
Dos teus olhos
lúgubres.
E minhas mãos
travessas,
Com tamanha avidez
aos atos dos meus lábios,
Tocam teu
ressalto tentador,
Com a força da
afeição.
Inevitável e
igualmente, o mesmo
Rouba a atenção da
minha mira.
Nossa carne
desvaira,
Em eloquentes
sensações,
Vivenciamos a essência
da luxúria.
As palpitações
dos nossos corações
Agora estão em
perfeita simetria.
O frenesi é
O descontrole que
nos controla
No balanço do
colapso,
Nutrindo a
lascívia,
Enfatizando os
olhares ferventes.
Nesse desatino,
Nada mais somos
do que dois seres
Atraídos e
enfeitiçados.
Abril de 2015,
Thais Poentes
Belas palavras Thais
ResponderExcluirMuito obrigada!
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