A responsabilidade vai aparecendo,
As cobranças começam a surgir,
Os maduros começam a te exigir.
Mas para que tudo isto, tão flácido?!
Tudo vai acontecendo tão rápido,
E quando não consegue mais olhar,
Não vai querer aqui mais esperar.
Nunca foi de vida esta uma razão,
Não existe então uma real questão,
A questão é por que devemos viver,
Se nós todos vamos desaparecer?
Mas as mudanças vão perseguindo,
O blá-blá-blá nos vai coagindo,
E para trás nós vamos cavalgando,
Enquanto outros estão lá pensando.
Nossa miséria é não ter sabedoria,
Se a tivesse o que queria saberia,
Entretanto nós somos influenciados
Por parentes tampouco estruturados.
Ideais estrangeiros são inseridos,
Deixem os nossos, bem esquecidos,
Nossa vida não importa afinal,
Querem consertar sua vida social.
E assim novos tempos aparecem,
Aos poucos estes ideais crescem,
Mas quem pode no final nos avisar
Que esta é uma forma de nos julgar?
E passeando nesta linha estreita,
Tal qual chamamos de longa vida,
O segredo é se acalmar e passear,
Talvez assim achemos uma saída.
O medo é grande na hora de mudar,
Porém de fato preciso lhe contar,
Se não estiver pronto para vencer,
Estará eternamente fadado a perder.
A derrota deturpa a tua libertação,
Mas não deve atrapalhar sua ação,
Pois todos aqui somos porcos sujos,
Não passaremos de meros marujos.
(Augusto Fossatti)
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