Infantilmente
doente,
Com este
refluxo de mim
E esta
feriada exposta assim
Como um
espasmo contrário
Ao que
estava defronte ali
Naquele
espelho... eu vi.
Era a minha
face, tenho certeza,
E sei que
não me concerni.
Olho para
meu corpo abaixo com avareza.
Ah, céus!
Eu não
deveria escrever sobre ela,
E lá vai!
Veja quem me
lê...
Poderia ser
ela, e não deve ser.
Eu vejo um
uma incógnita cinza
Quando
enxergo fundo em seus olhos.
Parecem
desencontrados.
E como
poderia te alcançar?!
É tão
difícil!
O trabalho
duro trará uma recompensa?
Ou isso é só
mais uma ofensa?!
Mais uma
expectativa para alta cair e se espedaçar?!
Perdoe-me,
não deve ser justo contigo.
O mundo é
isto!
O que
poderia ser meu primeiro
Ou talvez o
meu último
Amor,
É um texto
ignorado
Que sumirá
em alguma explosão.
Entregue-se
a mim.
Por que não
vem?
Limpe esse borrão.
Fevereiro de 2020,
Thais Poentes
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