O tempo flui,
As palavras caem:
Como em uma cachoeira de pensamentos,
Às vezes atentos, às vezes extensos,
Porque é isso o que um poeta faz.
Nas lembranças e nas esperanças,
Durante sofrimentos ou bons momentos,
Voando sutilmente por espaços tênues,
Entre as linhas da razão e dos sentimentos.
Somos assim… um tanto desiludidos,
Um tanto sensíveis e um tanto violentos,
O paradoxo vibra em nossos corações,
Pois os olhos enxergam o fluxo dos ventos.
Tordos, cantando suas contradições,
Orgulhosos de enxergarem além do tempo,
Porque é isso o que um poeta faz,
Paralisa em palavras a flor do movimento.
(Augusto Fossatti)
Maravilhoso!
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